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2 de junho de 2017

TODOS SOMOS CULPADOS.




O APÓSTOLO PAULO ASSIM ESCREVEU AOS ROMANOS:
 

A lei de Moisés pode ser comparada a um médico que diagnostica uma doença, mas não dá nenhum remédio.



O que dizer de você? Você diz que é judeu, confia na lei e se orgulha do Criador que você adora.

Você sabe o que o Criador quer que você faça e aprende na lei a escolher o que é certo.

Você tem a certeza de que é guia dos cegos, luz para os que estão na  escuridão, orientador dos que não têm instrução e professor dos jovens. Você está certo de que encontra na lei a apresentação completa do conhecimento e da verdade. 

Você, que ensina os outros, por que é que não ensina a você mesmo? Se  afirma que não se deve roubar, por que é que você mesmo rouba? 

Se você diz que não se deve cometer adultério, por que é que você mesmo comete adultério? Você odeia os ídolos, mas rouba as coisas dos templos. 

Você se orgulha de ter a lei do Criador, mas você é uma vergonha para Ele porque desobedece à sua lei. 

Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Os não judeus falam mal do Criador por causa de vocês, os judeus.”

A circuncisão tem valor se você, que é judeu, obedecer à lei; porém, se não obedecer, é como se você não tivesse sido circuncidado. 

E, se um homem que não foi circuncidado obedecer aos mandamentos da lei, o Criador o tratará como se ele fosse circuncidado.

Assim vocês, judeus, serão condenados pelos não judeus, pois vocês  desobedecem à lei apesar de terem essa lei escrita e de serem circuncidados, enquanto que os não judeus obedecem à lei, embora não sejam circuncidados. 

Portanto, eu pergunto: quem é judeu de fato e circuncidado de verdade? É claro que não é aquele que é judeu somente por fora e circuncidado só no corpo. 

Pelo contrário, o verdadeiro judeu é aquele que é judeu por dentro, aquele que tem o coração circuncidado; e isso é uma coisa que o Espírito do Criador faz e que a lei escrita não pode fazer. E o louvor que essa pessoa recebe não vem de seres humanos, mas vem do Criador.

Então qual é a vantagem de ser judeu? Será que ser circuncidado tem algum valor? 

Tem, sim, e de muitas maneiras! E a primeira vantagem é que o Criador entregou a sua mensagem aos cuidados dos judeus.

Mas, se alguns não foram fiéis, será que por isso o Criador vai ser infiel? 

De modo nenhum! Que o Criador continue a ser verdadeiro, mesmo que todas as pessoas sejam mentirosas. Como dizem as Escrituras Sagradas a respeito dele:

“Que fique provado que tu tens razão quando falas e que seja vencedor quando fores julgado.”

Mas, se as injustiças que cometemos servem para mostrar que o Criador age com justiça, o que é que podemos dizer? Que o Criador é injusto quando nos castiga? (Eu falo aqui como as pessoas costumam falar.) 

É claro que não! Se o Criador não fosse justo, como poderia julgar o mundo?

Mas digamos que a minha mentira faz com que a verdade do Criador fique mais clara, aumentando assim a glória dele. Nesse caso, por que é que devo ainda ser condenado como pecador?

Então por que não dizer: “Façamos o mal para que desse mal venha o bem”? Na verdade alguns têm me caluniado, dizendo que eu afirmo isso. Porém eles serão condenados como merecem.

Então será que nós, os judeus, estamos em melhor situação do que os não  judeus? De modo nenhum! Já mostrei que todos, judeus e não judeus, estão debaixo do poder do pecado.
 
Como dizem as Escrituras Sagradas:

“Não há uma só pessoa que faça o que é certo; não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore ao Pai”.

Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam.
Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo.
Todos mentem e enganam sem parar.

Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra.
A boca deles está cheia de terríveis maldições.

Eles se apressam para matar.

Por onde passam, deixam a destruição e a desgraça.
“Não conhecem o caminho da paz e não aprenderam a temer o Criador.”

Nós sabemos que tudo o que a lei diz é dito para os que vivem debaixo da lei. Isso a fim de que todos parem de se justificar e a fim de que todas as pessoas do mundo fiquem debaixo do julgamento do Criador. 

Pois ninguém é aceito pelo Pai por fazer o que a lei manda, porque a lei faz com que as pessoas saibam que são pecadoras.

Mas agora o Criador já mostrou que o meio pelo qual ele aceita as pessoas não tem nada a ver com lei. A Lei de Moisés e os Profetas dão testemunho do seguinte: 

O Criador aceita as pessoas por meio da fé que elas têm no Messias. É assim que ele trata todos os que creem, pois não existe nenhuma diferença entre as pessoas.
Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa do Altíssimo.
 
Mas, pela sua graça e sem exigir nada, o Criador aceita todos por meio do Messias, que os salva.  

O Criador ofereceu o Messias como sacrifício para que, pela sua morte no madeiro, o Messias se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele. O Criador quis mostrar com isso que ele é justo. No passado ele foi paciente e não castigou as pessoas por causa dos seus pecados; mas agora, pelo sacrifício do Messias, o Pai mostra que é justo. Assim ele é justo e aceita os que creem no Salvador. 

Será que temos motivo para ficarmos orgulhosos? De modo nenhum! E por que não? Será que é porque obedecemos à lei? Não; não é. É porque cremos no Salvador. 

Assim percebemos que a pessoa é aceita pelo Criador pela fé e não por fazer o que a lei manda. 

Ou será que o Criador é somente Criador dos judeus? Será que não é também Criador dos não judeus? Claro que é! 

O Criador é um só e aceitará os judeus na base da sua fé e também aceitará os não judeus por meio da fé que eles têm.  
Será que isso quer dizer que, por causa da fé, nós tratamos a lei como se ela  não valesse nada? Não; de modo nenhum! Pelo contrário, afirmamos que a lei tem valor.

Leia as Escrituras.