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19 de abril de 2017

"JESUS AMOU A IGREJA E A SI MESMO SE ENTREGOU POR ELA".

















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Sem dúvida alguma, os cristãos de hoje estão confundidos acerca da Igreja. Existem centenas de denominações em todo o mundo, e todas presumindo ser a igreja verdadeira. O popular slogan: "vá à igreja que mais lhe agrade" aceita esta condição e supõe que a Palavra do Criador seja falha em nos dar uma provisão adequada para este tempo, guiando-nos em meio à confusão que reina na cristandade.

Mas, será que o nosso Salvador queria deixar Seus seguidores sinceros em tal estado de confusão? Vamos diretamente às Escrituras para mostrar o que o Criador nos diz a respeito de Sua Igreja nos dias de hoje.

A primeira carta do apóstolo Paulo a Timóteo apresenta a "Casa do Criador" (Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa do Criador, que é a igreja do Criador vivo, a coluna e firmeza da verdade) de acordo com o ensinamento do Criador. A segunda carta apresenta "a Casa" quando esta foi arruinada pelo fracasso do homem e, em sua ruína, ficou semelhante a uma "grande casa" na qual "NÃO somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra" (Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra).

O crente que uma vez tenha visto a verdade da Igreja ou assembléia como a Casa do Criador, tal como ensinam as Escrituras, talvez não encontre nada ao seu redor que corresponda ou se ajuste a esta verdade. O que mais vemos na cristandade é uma "grande casa" na qual há vasos, uns para honra e outros para desonra. Será que a Palavra do Criador dá instruções para o seu povo em condições como estas? SIM, ela mesma nos dá a resposta.

Se desejarmos andar neste mundo de acordo com o propósito do Criador, devemos aprender que, por maior que seja nossa inteligência natural, por mais que nossa mente tenha sido instruída, por maior que seja nosso conhecimento das Escrituras, e por mais sinceros que sejam nossos desejos, se confiarmos em nossa inteligência não poderemos achar a senda do Criador para o seu povo, em meio à confusão reinante na cristandade. NÃO somos capazes de encontrar o caminho por nós mesmos em meio às crescentes dificuldades, tamanha é a contínua oposição à verdade, ou de nos desembaraçarmos das várias questões e dificuldades que continuamente surgem.

Após reconhecermos claramente nossa total incompetência, poderemos aprender que não cabe a nós encontrar nosso caminho como melhor possamos fazê-lo, e que o Criador nunca esperou de nós que tivéssemos alguma sabedoria ou capacidade em nós mesmos para andar de acordo com os seus pensamentos. Bem podia o Criador dizer a nosso respeito: "Sem Mim nada podeis fazer" (Porque a tua boca declara a tua iniquidade e tu escolhes a língua dos astutos).

Deus tem feito provisão para que conheçamos a sua vontade.

TEMOS UMA CABEÇA NO CÉU: O Messias na glória é a Cabeça de Seu Corpo, a Igreja; e toda a sabedoria está na Cabeça. Não temos nenhuma sabedoria em nós mesmos. É de extrema importância deixarmos nossas  próprias "cabeças" e olharmos para o Messias como "a Cabeça" que nos guia. Se confiarmos em nossas próprias "cabeças", não estaremos, na prática, "ligados à Cabeça" (E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento do Criador).

O ESPÍRITO SANTO, uma pessoa divina, está na Terra. O Criador sabia que o seu povo não seria capaz de manter-se, por si mesmo, em um mundo do qual ele estaria ausente. Antes de partir, ele disse: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade... Esse vos ensinará todas as coisas". A defesa e a manutenção desta verdade não dependem dos crentes, mas da presença contínua do Espírito de verdade.  

TEMOS A ESCRITURA que, "divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem do Criador seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra", e que nos mostra "como convém andar na Casa do Pai, que é a Igreja do Criador vivo, a coluna e firmeza da verdade". Mas, numa época em que a Casa do Criador foi convertida em uma ruína e quando já não temos mais a realidade da verdade, o homem do Criador ainda pode recorrer à infalível autoridade das Escrituras, por meio das quais pode verificar todas as coisas.   Contudo, em hipótese alguma a ruína do cristianismo, qualquer que seja o seu grau, poderá alterar ao Messias, ao Espírito Santo, ou as Escrituras.

O Messias continua sendo a Cabeça no céu, com toda a sabedoria necessária para o seu povo, tanto para estes últimos tempos, como o foi nos primeiros dias da cristandade. O Espírito Santo habita entre os que creem com inalterável poder para guiar e reger. As Sagradas Escrituras permanecem com sua autoridade suprema e inalterável.   Não obstante, a cristandade, como um todo, tem posto de lado ao Messias, ao Espírito Santo e as Escrituras.

Os grandes sistemas religiosos dos homens têm retido o nome do Messias, enquanto têm abolido ao Messias como Cabeça no céu, nomeando-se cabeças terrenas. Roma tem seu Papa; a igreja grega, seu Patriarca; as igrejas protestantes, seus reis, arcebispos, presidentes ou moderadores. Por conseguinte, nesses grandes sistemas, pouco ou nenhum lugar é deixado ao Espírito. A máquina religiosa e os artifícios carnais do homem têm excluído o Espírito. E finalmente, os homens têm lançado o mais implacável ataque contra as Escrituras, manipulando-as a seu bel-prazer, até ao ponto de não restar quase nenhuma seita na cristandade que mantenha certo grau de reconhecimento de que TODA a Escritura é "DIVINAMENTE INSPIRADA". 

O QUE FAZER? As Escrituras nos respondem definitivamente o que nós devemos manter e como devemos atuar sobre os princípios:

Separação de tudo o que é contrário à verdade do Criador.

Associação com tudo quanto está de acordo com o Criador.

O que nos dizem as Escrituras quanto à separação do mal? Todos devemos admitir que a separação deste mundo ímpio foi sempre necessária para o povo do Criador em todos os tempos; todavia neste tempo em que a cristandade encontra-se corrompida, temos instruções especiais para uma separação:  

Separação de todo sistema religioso, que é uma negação da verdade do Messias e da Igreja. "Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o Seu vitupério". O arraial (ou acampamento) era o sistema judaico estabelecido originalmente pelo Criador. Era composto de um povo em um relacionamento exterior com o Pai, com uma ordem terrena de sacerdotes. É evidente que os sistemas religiosos da cristandade foram formados sob o modelo do arraial ou acampamento. Geralmente são compostos de uma mistura de convertidos e inconversos. Tais sistemas são, definitivamente, de um apelo ao homem natural, pois têm seus santuários terrenos, seu ritual e sua ordenação humana de sacerdotes ou líderes que se colocam entre o povo e o Criador. E assim, imitando o arraial ou acampamento, os cristãos puseram de lado ao Messias como a Cabeça, ao Espírito Santo como guia, e as Escrituras como autoridade. Se quisermos dar ao Messias seu verdadeiro lugar, devemos em obediência à Palavra do Criador, sair "a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério".  

As Escrituras também nos ensinam, de uma maneira muito clara, a separação da má doutrina. "Qualquer que profere o nome do Messias aparte-se da iniquidade". Todo aquele que confessa o nome do Criador, por sua profissão de fé, identifica-se com o Criador, e é responsável de apartar-se da iniquidade. Está bem claro que esta passagem está se referindo à "iniquidade" como sendo más doutrinas. Não devemos associar a iniquidade com o nome do Messias. Pode ser que seja muito custoso agora nos separarmos da iniquidade, mas qual é a estima que temos do Messias?  

Estas mesmas Escrituras nos pedem para nos separarmos de pessoas más. A carta do apóstolo Pau  a Timóteo nos fala de "vasos para honra e vasos para desonra", e diz que devemos nos purificar dos vasos para desonra, para sermos vasos para honra, "santificado e idôneo para uso do Criador". Aqui está se referindo às pessoas e não meramente a doutrina. Em outras palavras, à medida que nos separamos destes vasos - pessoas, não apenas suas doutrinas - somos santificados e feitos úteis para  uso do Criador. Não é suficiente o não apoiar suas doutrinas, pois só pelo fato de se estar associado a eles há contaminação com o mal. Todos os esforços possíveis têm sido feitos, na cristandade, para debilitar a força desta passagem.  

Assim, as Escrituras nos ensinam, com toda evidência, a separação dos sistemas os quais são uma negação da verdade; das falsas doutrinas, que negam a verdade, e dos vasos para desonra, pessoas que não praticam a verdade.   A separação, ainda que necessária, é sempre negativa, mas deve ter também algo que seja positivo. Isto nos leva ao grande princípio: associação com o bem. Devemos seguir "a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor".  

Primeiro deve haver a justiça ou retidão. Qualquer que seja a profissão de fé que o homem faça se não há nenhuma evidência de justiça prática, não pode estar de acordo com o Criador. Mas a justiça não é bastante; o que é justo e o que é injusto não são suficientes para determinar o caminho do cristão. Ele deve, por princípio, fazer o que é justo, mas para andar com desembaraço no caminho do Criador  se requer fé. Portanto, com a justiça, deve haver a fé. E a justiça e a fé preparam caminho para o amor. Se o amor não é garantido pela justiça e pela fé, se degenerará em mero afeto humano, o qual será usado como desculpa para não se atuar com firmeza e para passar por alto o mal. Logo estas qualidades conduzem à paz - não a uma paz desonrosa que faz compromisso com o mal, com a incredulidade e com a inimizade, mas uma paz honrosa, que resulta da justiça, da fé e do amor.

Se seguirmos assim estas preciosas qualidades, encontraremos outros fazendo o mesmo - aquele "que, com um coração puro, invocam o Criador" - com os quais devemos nos associar. A separação não significa o isolamento. As Escrituras nos mostram que sempre haverá aqueles com os quais poderemos estar associados ou reunidos.

Portanto, estas passagens das Escrituras fornecem, ao povo do Criador, instruções precisas para os dias de hoje. Não nos sugerem, nem uma só vez, que saiamos Casa do Criador. Para fazê-lo, teríamos que sair totalmente fora deste mundo. Mas do mesmo modo que não podemos sair da Casa, somos responsáveis de nos apartarmos do mal que há dentro da Casa. Não nos é dito que voltemos a construir a Casa.  

É, portanto, nossa responsabilidade, andarmos na luz do que foi no princípio, e que aos olhos do Criador ainda existe, e isto apesar de todo o fracasso do homem. Estas três coisas são necessárias:

- O reconhecimento do Messias como "a Cabeça".

- O governo e guia do Espírito Santo.

- O atuar de acordo com as Escrituras.  

"O Messias amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela".


Autor desconhecido.


Leia as Escrituras.