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21 de maio de 2016

ESTAMOS ADORANDO AO PAI EM ESPÍRITO E EM VERDADE?





COMO É ADORAR EM ESPÍRITO E EM VERDADE?

O que o Salvador diz à mulher samaritana tem a ver com três grupos de pessoas: os judeus, os samaritanos e aqueles que viriam a adorar ao Pai na nova ordem de coisas que estava para ser estabelecida.

"Mas a hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. O Criador é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade".

A palavra do Altíssimo é a verdade, portanto OS JUDEUS que adoravam de acordo com a sua Palavra adoravam em verdade. Eles adoravam no lugar correto, que era o templo de Jerusalém, e da maneira correta, que era segundo os preceitos da Lei dada a Moisés.

Quando o Salvador curava alguém, mandava que a pessoa se apresentasse aos sacerdotes e fizesse as ofertas conforme mandava a Lei, o que dá a entender que ele reconhecia, não apenas o lugar, que chamava de "casa de meu Pai", mas também a forma como a adoração era conduzida ali e até mesmo a pessoa do sacerdote como autoridade instituída pelo Criador.

A Escritura dizia que "quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto, e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado, diante da porta da tenda da congregação, ao sacerdote". Quando ele nasceu, seus pais o levaram ao templo "para darem a oferta segundo o disposto na lei: Um par de rolas ou dois pombinhos".

O evangelho narrado por Lucas não faz menção do cordeiro, provavelmente por José e Maria não terem condições para tanto "Mas, se em sua mão não houver recursos para um cordeiro, então tomará duas rolas, ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para a propiciação do pecado; assim o sacerdote por ela fará expiação, e será limpa". Além disso, José e Maria seguiram os outros rituais da Lei, como a circuncisão do Messias e os dias de purificação de Maria por 40 dias após o parto. Resumindo, o Messias era um judeu, de família de judeus, seguindo e reconhecendo a Lei judaica e sua forma de adoração.

Até então estava valendo isso, e a própria samaritana testifica que, segundo os judeus, o lugar de adoração era Jerusalém. Que o Pai havia estabelecido um único lugar para adoração, que viria a ser Jerusalém, o mesmo onde Abraão levou o seu filho para ser sacrificado, onde Salomão construiu o templo e onde o Salvador foi crucificado (ainda que fora dos portões do templo de Herodes).

Os judeus adoravam, portanto, em verdade, isto é, segundo a Palavra do Criador. Porém NÃO se pode dizer que adorassem em espírito, já que, primeiro, não tinham o Espírito Santo habitando em si e, segundo, o próprio Criador testemunhou, citando nas profecias de Isaías, que aquele povo adorava ao Pai com a boca, mas seu coração estava longe dele.

Os samaritanos, por sua vez, NÃO adoravam NEM em espírito, NEM em verdade, já que tinham inventado para si mesmos o seu jeito de adorar, o qual não era segundo a verdade encontrada na Palavra do Criador. Até o lugar era diferente, e até hoje eles adoram em Gerizim.

Mas o Criador anunciou um tempo em que NÃO seria mais Jerusalém (e muito menos Samaria) o lugar onde se devia adorar, mas em espírito e em verdade. Hoje um salvo pelo Messias pode adorar em espírito, PORÉM se a sua adoração não estiver de acordo com a Palavra do Criador ele não estará adorando EM VERDADE. O único documento que temos mostrando a vontade do Criador quanto à adoração são as epístolas dos apóstolos. Se voltarmos a adotar o local e as práticas judaicas do Antigo Testamento, já NÃO estaremos adorando em verdade, pois não vemos tal coisa na adoração NAS EPÍSTOLAS.

Hoje o que se vê é uma mistura de preceitos no Novo Testamento com práticas do Antigo Testamento, além do acréscimo de IDEIAS ESTRANHAS a uma e outra dispensação. Não se pode dizer que um servo que acredite que Jerusalém seja o lugar onde deve adorar esteja adorando em verdade segundo a nova ordem de coisas que o Criador anunciou.

O mesmo se pode dizer de adorar em um local chamado de "templo". Até mesmo pelos preceitos do Antigo Testamento seria uma abominação construir um templo em qualquer lugar que não FOSSE JERUSALÉM, e pelas epístolas aprendemos que o templo agora não é um lugar de pedras, mas o conjunto dos salvos, ou a Igreja, e o próprio crente, individualmente.

Somando tudo o que víamos na adoração judaica, como templo, clero, cantores e músicos profissionais, incenso, vestes e instrumentos cerimoniais, dízimos, altar etc., qualquer agrupamento de servos que inclua em sua adoração esses elementos não está adorando segundo a verdade da Palavra do Criador encontrada na doutrina dos apóstolos.

Pode-se ainda comentar sobre "o ministério da dança", e aí vem a pergunta: pode encontrar isso na adoração da Igreja (grupo dos salvos) conforme é revelada na doutrina dos apóstolos? Quando não adoramos em espírito e em verdade em conformidade com a Palavra do Criador dada à Igreja (grupo dos salvos), corremos o risco de recriar uma adoração judaica ou agirmos como os samaritanos. O Criador NÃO reconhece NEM uma coisa, nem outra, como uma adoração em espírito e em verdade, caso contrário o Salvador não teria dito, quando ainda existia uma adoração judaica: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade".


Leia as Escrituras.