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5 de abril de 2014

A PERSEGUIÇÃO CONTRA O APÓSTOLO DOS GENTIOS CONTINUA

E PAULO ASSIM DISSE:


— Meus senhores, irmãos e pais, escutem o que eu vou dizer a vocês em minha defesa!

Quando o ouviram falar em hebraico, eles ficaram mais quietos ainda. Então Paulo disse:

Eu sou judeu, nascido em Tarso, na região da Cilícia, mas fui criado aqui em Jerusalém como aluno de Gamaliel. Fui educado muito rigorosamente dentro da lei dos nossos antepassados (lei de Moisés). Eu era muito dedicado a Deus, como todos vocês aqui também são.

Persegui os que seguiam este Caminho (os seguidores do Salvador) e fiz com que alguns fossem condenados à morte. Prendi homens e mulheres e os joguei na cadeia.

O Grande Sacerdote e todo o Conselho Superior podem provar que estou dizendo a verdade, pois eu recebi cartas deles, escritas para os irmãos judeus que moram em Damasco. E fui até lá para prender os seguidores deste Caminho (os seguidores dos Salvador) e trazê-los presos com correntes a Jerusalém, a fim de serem castigados.

E Paulo continuou: — Eu estava viajando, já perto de Damasco, e era mais ou menos meio-dia. De repente, uma forte luz que vinha do céu brilhou em volta de mim.

Eu caí no chão e ouvi uma voz que me dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?”

— Então eu perguntei: “Quem é o senhor?” — “Eu sou Jesus de Nazaré, aquele que você persegue!” — respondeu ele.

— Os homens que viajavam comigo viram a luz, porém não ouviram a voz de quem falava comigo.

Eu perguntei: “Senhor, o que devo fazer?” — E o Senhor respondeu: “Levante-se e entre na cidade de Damasco. Ali alguém vai lhe dizer tudo o que Deus quer que você faça.”

— Aquela luz brilhante tinha me deixado cego. Por isso os meus companheiros me pegaram pela mão e me levaram até Damasco.

Havia ali um homem chamado Ananias. Ele era religioso, obedecia à nossa Lei ( a lei de Moisés), e todos os judeus que moravam em Damasco o respeitavam.

Esse homem veio me procurar, chegou perto de mim e disse: “Irmão Saulo, veja de novo!” — No mesmo instante comecei a ver de novo e olhei para ele.

CRIVO MEU: Nos nossos dias o apóstolo Paulo seria encaminhado à denominação de Ananias, não?

Então ele disse: “Saulo, o Deus dos nossos antepassados escolheu você para conhecer a vontade dele, para ver o seu Bom Servo e para ouvir o Servo falar com você pessoalmente.

Pois você será testemunha dele para dizer a todos aquilo que você tem visto e ouvido.

E agora não espere mais. “Levante-se, peça a ajuda do Senhor e seja batizado, e os seus pecados serão perdoados.”

CRIVO MEU: Não é necessário tomar um banho para se renovar “externamente”, mas o banho “interno do nosso entendimento”, aceitando verdadeiramente o nosso Salvador que se deixou matar por nós.

E Paulo terminou, dizendo: — Então eu voltei para Jerusalém. Quando estava orando no Templo, tive uma visão.

Vi o Senhor, e ele me disse: “Saia depressa de Jerusalém porque as pessoas daqui não aceitarão o que você vai dizer a meu respeito.”

— Eu respondi: “Senhor, eles sabem muito bem que eu ia às sinagogas, e prendia os que criam em ti, e batia neles.

Quando estavam matando Estevão, que falava a respeito de ti, ó Senhor, eu estava ali, concordando com aquele crime. “E até tomei conta das capas dos assassinos dele.”

— Aí o Senhor disse: “Vá, pois eu vou enviá-lo para bem longe; vou enviá-lo aos não-judeus.”

CRIVO MEU: Os não-judeus éramos nós GENTIOS. A todos nós o Criador ofertou “O FAVOR IMERECIDO DA SALVAÇÃO”.

A multidão ficou ouvindo Paulo até que ele disse isso, mas aí eles começaram a gritar com toda a força: — Matem esse homem! — Ele não merece viver!

CRIVO MEU: Se o apóstolo Paulo aparecesse nos dias atuais não ia ser diferente. Muitos líderes religiosos o queria “MORTO”

Eles gritavam, sacudiam as capas no ar e jogavam poeira para cima.

Então o comandante mandou que os seus soldados levassem Paulo para dentro da fortaleza. Mandou também que o chicoteassem para que ele contasse por que a multidão estava gritando contra ele.

Porém, quando o estavam amarrando para chicoteá-lo, Paulo perguntou ao oficial romano que estava perto dele: — Será que vocês têm o direito de chicotear um cidadão romano, especialmente um que não foi condenado por nenhum crime?

Quando o oficial ouviu isso, foi falar com o comandante e disse: — O que é que o senhor vai fazer? Aquele homem é cidadão romano!

Então o comandante foi falar com Paulo e perguntou: — Me diga uma coisa: você é mesmo cidadão romano? — Sou! — respondeu Paulo.

Aí o comandante disse: — Eu também sou, e isso me custou muito dinheiro. Paulo respondeu: — Pois eu sou cidadão romano de nascimento.

Imediatamente os homens que iam chicoteá-lo recuaram. E o próprio comandante ficou com medo ao saber que Paulo era cidadão romano e ele tinha mandado amarrá-lo.

O comandante queria saber com certeza por que os judeus estavam acusando Paulo. Então, no dia seguinte, mandou que tirassem as correntes que o prendiam e ordenou que os chefes dos sacerdotes e todo o Conselho Superior se reunissem. Depois mandou que trouxessem Paulo e o colocassem em frente deles.

Então Paulo olhou firmemente para os membros do Conselho e disse: — Meus irmãos, tenho vivido até hoje com a consciência limpa diante de Deus.

Mas Ananias, o Grande Sacerdote, mandou que os homens que estavam perto de Paulo dessem uma tapa na boca dele.

Aí Paulo disse a Ananias: — Hipócrita. Deus o castigará por isso! Você está sentado aí para me julgar de acordo com a Lei, não é? Então como é que mandou bater em mim? Isso é contra a Lei!

Os homens que estavam perto de Paulo perguntaram: — Você está insultando o Grande Sacerdote, o servo de Deus?

Paulo respondeu: — Meus irmãos, eu não sabia que ele é o Grande Sacerdote. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Não fale mal de nenhuma das autoridades do seu povo.”

Quando Paulo percebeu que alguns do Conselho eram do partido dos saduceus e outros do partido dos fariseus, disse bem alto: — Meus irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou aqui sendo julgado porque creio que os mortos vão ressuscitar.

Assim que ele disse isso, os fariseus e os saduceus começaram a discutir, e o Conselho se dividiu.

É que os saduceus não crêem que os mortos vão ressuscitar, nem que existem anjos ou espíritos; mas os fariseus crêem nessas coisas.

E assim a gritaria aumentou ainda mais. Então alguns mestres da Lei que pertenciam ao partido dos fariseus se levantaram e protestaram. Eles disseram: — Não vemos nenhum mal neste homem. Pode ser mesmo que um anjo ou um espírito tenha falado com ele.

A briga chegou a tal ponto, que o comandante ficou com medo de que Paulo fosse despedaçado por eles. Por isso mandou os guardas descerem para tirar Paulo do meio deles e o levar de volta para a fortaleza.

Na noite seguinte o Senhor Jesus apareceu a Paulo e disse: — Tenha coragem, Paulo! Você falou a meu respeito aqui em Jerusalém e vai falar também em Roma.

Na manhã seguinte alguns judeus se ajuntaram e juraram que não iam comer nem beber nada enquanto não matassem Paulo.

Os homens que combinaram fazer isso eram mais de quarenta.

Eles foram falar com os chefes dos sacerdotes e com os líderes do povo e disseram: — Nós fizemos o seguinte juramento: “Que Deus nos amaldiçoe se comermos ou bebermos qualquer coisa enquanto não matarmos Paulo.”

Agora vocês e o Conselho Superior, mandem pedir ao comandante que traga Paulo aqui. Digam que estão querendo examinar melhor o caso dele. Então, antes que ele chegue, nós estaremos prontos para matá-lo.

Mas o filho da irmã de Paulo ficou sabendo do plano; ele entrou na fortaleza e contou tudo a Paulo.

Então Paulo chamou um dos oficiais e disse: — Leve este moço ao comandante. Ele tem uma coisa para contar a ele.

O oficial levou o moço ao comandante e disse: — Aquele preso que se chama Paulo mandou me chamar e pediu que eu trouxesse este moço porque ele tem uma informação para o senhor.

O comandante pegou o moço pela mão, levou-o para um lado e perguntou: — O que é que você tem para me contar?

Ele respondeu: — Alguns judeus combinaram pedir ao senhor que leve Paulo amanhã ao Conselho Superior, com a desculpa de quererem examinar melhor o caso dele.

Mas não acredite nisso, pois mais de quarenta deles vão ficar escondidos esperando Paulo para o matar. Todos eles fizeram este juramento: “Que Deus nos amaldiçoe se comermos ou bebermos qualquer coisa antes de termos matado Paulo.” Eles estão prontos para cumprir o juramento e esperam apenas saber o que o senhor vai resolver.

Então o comandante respondeu: — Não diga a ninguém que você me contou isso. E mandou que o moço fosse embora.

Então o comandante chamou dois oficiais e disse: — Arranjem duzentos soldados, e mais setenta cavaleiros, e duzentos lanceiros para ir até a cidade de Cesaréia. Estejam prontos para sair daqui às nove horas da noite.

Preparem também cavalos para Paulo montar e o levem com toda a segurança para o governador Félix.

Depois o comandante escreveu uma carta que dizia o seguinte:

“Excelentíssimo Governador Félix, “Saudações.

“Alguns judeus agarraram este homem e quase o mataram. Quando soube que ele era cidadão romano, eu fui com os meus soldados e não deixei que ele fosse morto.

Eu queria saber por que o estavam acusando e por isso resolvi levá-lo diante do Conselho Superior dos judeus.

Então descobri que ele não tinha feito nada para merecer a prisão ou a morte. A acusação contra ele era a respeito da própria lei deles.

Quando fui informado de que havia um plano para matá-lo, resolvi mandá-lo ao senhor. E disse para aqueles judeus que fizessem as acusações na sua presença. “Saúde. “Cláudio Lísias.”

É bíblico. Está na bíblia.